WOCA 2025: o protagonismo corporativo brasileiro com alma global

A premiação neste ano será no coração da França e promete celebrar o papel social das empresas, a diplomacia empresarial e o voluntariado como vetor de desenvolvimento sustentável

Paulo Panjiardjian
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Imagens: Divulgação

O WOCA 2025 acontece no Château d’Augerville, na França, celebrando os 200 anos das relações diplomáticas Brasil-França

O WOCA 2025 acontece no Château d’Augerville, na França, celebrando os 200 anos das relações diplomáticas Brasil-França

José De Podestá é o tipo de líder que não se contenta com eventos que reúnem apenas nomes de impacto e jantares elegantes. Atuando como Chairman of the Board do GCSM – Global Council for Sustainable Management, ele construiu o World Company Award (WOCA), ao lado de Agostinho Turbian, como uma plataforma internacional de ideias, propósitos e conexões humanas. “Negócio bom é consequência de relação de confiança”, afirma. E é nessa filosofia que o WOCA vem se consolidando, ano após ano, como um encontro em que prestígio e propósito caminham lado a lado.

Desde 2015, o WOCA percorre o mundo com uma curadoria criteriosa de homenagens e pautas de impacto. Começou em St. Moritz, com a presença do príncipe Albert II de Mônaco, e passou por Moscou, Lisboa, Cairo, Atenas, Monte Carlo e, recentemente, Luxemburgo. A próxima edição, em junho deste ano, será no Château d’Augerville, na França, celebrando os 200 anos das relações diplomáticas entre Brasil e França. “Um castelo medieval, símbolo de tradição, que abrigará um evento voltado ao futuro: voluntariado e filantropia como pilares do desenvolvimento sustentável”, explica Podestá.

O WOCA não é um evento corporativo convencional. Ele se apoia em um tripé que transcende métricas financeiras: conhecimento, relacionamento e reconhecimento. “Não premiamos quem mais lucrou. Premiamos quem fez diferente, quem impactou de forma relevante”, afirma Podestá. Empresas familiares, como a Guarany, com cem anos de história e atuação em 77 países, ou instituições como o Bradesco, pelo compromisso com a governança e a sustentabilidade, são alguns dos homenageados que ilustram esse critério de escolha.

José De Podestá: “Somos um país com muito a oferecer. O WOCA mostra isso ao mundo.”
José De Podestá: “O País tem muito a oferecer. O WOCA mostra isso ao mundo.”

A ideia nasceu em 2012, quando o GCSM foi fundado como uma organização sem fins lucrativos voltada à promoção de boas práticas de gestão e sustentabilidade. De lá para cá, o WOCA evoluiu junto com os debates globais — incorporando temas como crédito de carbono, ESG e turismo sustentável em seus fóruns internacionais. Em 2023, o evento ocorreu em Atenas, com homenagens à empresária Alida Bellandi, presidente da Guarany, e ao senador Rodrigo Pacheco, e teve como tema central o turismo e a sustentabilidade. Em 2024, Luxemburgo sediou um dos fóruns mais densos da trajetória do WOCA, debatendo investimentos verdes e as relações entre Brasil e União Europeia.

Mas nem sempre foi fácil. Em 2020 e 2021, a pandemia paralisou os encontros presenciais. Ainda assim, o compromisso com a continuidade do projeto manteve viva a chama de um evento que mistura excelência empresarial com sensibilidade social. “Voltamos ainda mais fortes em 2022, com um evento em Mônaco que marcou a retomada”, relembra Podestá.

Outro diferencial do WOCA é seu ecletismo. Reúne desde ministros de Estado e CEOs de multinacionais até líderes do terceiro setor e artistas. Todos imersos em uma programação que favorece a convivência e o diálogo. “O evento é estruturado para gerar conexões reais. Juntar as pessoas por cinco dias cria uma intimidade que nenhuma feira de negócios proporciona”, avalia.

A escolha dos destinos também segue critérios simbólicos. Moscou, em 2016, representou uma janela para novas oportunidades comerciais em tempos de baixa interlocução com o Brasil. Lisboa, em 2017, foi porta de entrada para o Velho Continente. Cairo, em 2019, revelou a potência de um Egito que vai além das pirâmides. E a Eslovênia, em 2018, surpreendeu com seu papel estratégico na Europa.

Com mais de 60 brasileiros presentes em cada edição e apoio das embaixadas locais, o WOCA vai além da cerimônia de premiação: é uma missão internacional de diálogo, reconhecimento e inspiração. “Muitos dos nossos homenageados criaram laços, iniciaram negócios e parcerias depois dos eventos. Mas sempre fruto da confiança construída, não de ações diretas do GCSM”, reforça Podestá.

Para ele, o maior prêmio é ver o Brasil bem representado, com protagonismo e elegância. “Somos um país com muito a oferecer. O WOCA mostra isso ao mundo.” Em tempos de transformações globais e agendas socioambientais cada vez mais urgentes, eventos como o WOCA mostram que é possível unir impacto e glamour, resultado e reputação, conexão e propósito.

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