Hurst Capital amplia atuação no segmento private e busca expansão internacional

Com portfólio de R$ 3 bilhões em operações originadas, fintech já se posiciona como maior ecossistema de ativos alternativos da América Latina e foca em investidores de alta renda que buscam diversificação fora do circuito tradicional

Compartilhe:

Imagens: Divulgação

Arthur Farache, CEO da Hurst Capital: diligência robusta como foco da operação

Arthur Farache, CEO da Hurst Capital: diligência robusta como foco da operação

A Hurst Capital, maior ecossistema de ativos alternativos da América Latina, está expandindo sua presença para o segmento private, com uma plataforma dedicada a investidores de alta renda e famílias que buscam diversificação fora do circuito tradicional. A fintech pretende reproduzir, neste público, o modelo que consolidou sua liderança no varejo: originação proprietária, diligência rigorosa e descorrelação real, agora com maior personalização e governança reforçada.

“O mercado brasileiro amadureceu. O investidor entende que a descorrelação verdadeira não se alcança com diversificação superficial, mas com acesso a origens exclusivas e análise profunda de risco. É isso que o private da Hurst entrega: estrutura sob medida, diligência robusta e alinhamento total de interesses”, afirmou o CEDO da Hurst Capital, Arthur Farache.

O avanço da Hurst ocorre em um momento de maior sofisticação do investidor brasileiro. Com o ambiente de juros ainda elevados e os recentes eventos no mercado de crédito privado, cresceu a demanda por ativos descorrelacionados e com maior nível de diligência jurídica e financeira.

De acordo com Breno Reis, COO da companhia, a nova vertical foi desenhada para atender um investidor mais técnico e exigente, que busca previsibilidade, proteção e processos de análise mais robustos. O investimento mínimo para o cliente private é de R$ 500 mil. “Estamos levando ao private o que nos consolidou no varejo. O diferencial está na profundidade: alocação personalizada, tickets flexíveis, estruturas de proteção mais sólidas e acompanhamento individualizado por comitês dedicados a cada cliente ou família”, afirmou.

Na prática, a Hurst implementou uma política de investimento customizada, com limites de exposição por risco, setor e liquidez, além de oferecer janelas exclusivas de alocação. O atendimento é consultivo e técnico, com carteiras geridas sob mandato, relatórios executivos personalizados e acesso direto ao time de originação, o que aproxima o investidor das oportunidades e aumenta a transparência no processo de decisão.

Além dos comitês de acompanhamento, há revisão independente de operações, modelagem jurídica aprimorada e estrutura de proteção adaptada ao perfil de cada investidor. A estratégia está ancorada em três frentes principais. A primeira é a expansão do pipeline de ativos judiciais no Brasil, segmento em que a companhia foi pioneira e continua sendo referência. O segundo eixo é a diversificação internacional, com uma prateleira dolarizada que inclui crédito privado para companhias de perfil industrial (“blue collar”) na Suíça e fundos internacionais especializados em ativos alternativos. O terceiro eixo concentra-se em fundos de venture capital com foco em inteligência artificial, segmento em crescimento acelerado e que reforça a tese de diversificação da empresa.

Fundada em 2017, a Hurst Capital construiu um portfólio de mais de R$ 3 bilhões em operações originadas, tornando-se a maior plataforma independente de ativos alternativos da América Latina. O modelo, que combina originação própria com gestão de risco interna, permite à empresa atuar em nichos pouco explorados pelo sistema bancário tradicional, como créditos judiciais, precatórios, recebíveis empresariais e participações estruturadas.

Com a entrada no private, a Hurst quer capturar a demanda reprimida por soluções exclusivas de alocação em um segmento que tradicionalmente se apoia em produtos padronizados. A meta é aprofundar o relacionamento com famílias e investidores institucionais que buscam acesso direto a origens e governança comparável aos grandes fundos internacionais.

“A expansão para o private é um movimento natural da Hurst. Assim como democratizamos os alternativos no varejo, agora queremos redefinir o padrão de acesso e governança para investidores de alta renda e famílias que buscam descorrelação real”, enfatizou o CEO da companhia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

ASSINE NOSSA NEWSLETTER E
FIQUE POR DENTRO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO MERCADO

    Quer receber notícias pelo Whatsapp ou Telegram? Clique nos ícones e participe de nossas comunidades.

    `