A Votorantim Cimentos, empresa de materiais de construção e soluções sustentáveis, encerrou o terceiro trimestre de 2025 com avanços de duplo dígito na receita líquida e no resultado operacional, explicados por maiores volumes de vendas e dinâmica de preços positiva, suportados pela diversificação geográfica e de produtos. A companhia registrou receita líquida global de R$ 8,7 bilhões no terceiro trimestre de 2025, crescimento de 15% na comparação com o mesmo período do ano passado, excluindo variação cambial. O resultado é fruto da dinâmica positiva tanto em volume de vendas quanto em preço no portfólio consolidado. No terceiro trimestre do ano, as vendas globais de cimento da empresa somaram 10,6 milhões de toneladas, aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2024.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado atingiu R$ 2,4 bilhões no terceiro trimestre, um aumento de 10% em moeda local em relação ao mesmo período de 2024. Novos negócios além do cimento continuam impulsionando nossos resultados, com aumento de 11% do EBITDA em moeda local comparado ao mesmo período do ano anterior. A margem EBITDA no terceiro trimestre foi de 28%, estável em comparação ao 3T24, excluindo itens não recorrentes que impactaram positivamente o período do ano anterior.
A Votorantim Cimentos encerrou o terceiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 967 milhões. Se considerarmos apenas o atual portfólio da companhia, temos um incremento de 3% no lucro líquido na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Investimentos
Os investimentos (Capex) no terceiro trimestre do ano totalizaram R$ 831 milhões, aumento de 31% em relação ao mesmo período de 2024. Esse crescimento reflete a estratégia global de investimentos da Votorantim Cimentos em modernização e competitividade, além de projetos atrelados aos compromissos de descarbonização e novos negócios. Os projetos de sustentação, modernização e demais investimentos correspondem a 75% do total de Capex consolidado. O restante corresponde a investimentos em projetos de expansão.
Do plano de investimento de R$ 5 bilhões no Brasil para o período de 2024 a 2028, R$ 2,4 bilhões já estão em execução. Entre os principais projetos que avançaram no terceiro trimestre destaca-se a operação do novo moinho de cimento da fábrica de Salto de Pirapora (SP) que acrescenta 1 milhão de toneladas por ano à capacidade instalada da fábrica. Também houve a inauguração de uma unidade dedicada à trituração de pneus inservíveis em Cuiabá (MT) com capacidade de processar até 1,5 mil toneladas por mês, que serão coprocessados e usados como combustível alternativo para abastecer a fábrica da companhia na capital mato-grossense.
“Encerramos o terceiro trimestre com evolução consistente do resultado operacional, além do crescimento de investimentos. Seguimos avançando em competitividade, descarbonização e novos negócios, suportados pela robustez da nossa companhia, mesmo diante de um cenário volátil e de cautela”, afirma Osvaldo Ayres, CEO global da Votorantim Cimentos.
No fechamento do terceiro trimestre de 2025, a alavancagem, medida pela relação dívida líquida/EBITDA ajustado, foi de 1,78x, mantendo o patamar do 3T24. Em setembro, a agência de classificação de riscos Fitch Ratings reafirmou a nota de crédito global da Votorantim Cimentos em “BBB”, com perspectiva estável, mantendo também o perfil de crédito de grau de investimento da companhia.
“A Votorantim Cimentos segue investindo sem perder de vista a tradicional disciplina financeira, corroborada pela reafirmação do rating de crédito da Fitch. Também mantivemos uma sólida liquidez, permitindo que a companhia cumpra com suas obrigações financeiras pelos próximos anos”, diz Antonio Pelicano, CFO Global da Votorantim Cimentos.
Em novembro, a companhia realizou a emissão de até R$ 1 bilhão em debêntures não conversíveis em ação no mercado nacional, em série única, com vencimento em 2033. A nova captação está alinhada à estratégia de gestão financeira da Votorantim Cimentos, focada na redução de custo e no alongamento do perfil da dívida.

