Multinacional brasileira especializada em soluções de software para conformidade, governança e gestão empresarial, a SoftExpert encerra o ano de 2025, em que completa 30 anos de história, com um plano que prepara a companhia para as próximas décadas de atividades. A empresa anuncia o SoftExpert Suite 3.0, nova versão de sua plataforma, agora com Inteligência Artificial embarcada, desenvolvida para ampliar a autonomia e o engajamento dos usuários. Além disso, prevê sua expansão internacional, com investimentos no México, entrada na Argentina e atenção a mercados da Arábia Saudita e do sul asiático.
Com o trabalho realizado neste ano, a SoftExpert fechou o primeiro semestre com faturamento superior a R$ 125 milhões, crescimento de 12,5% em relação ao mesmo período de 2024. Para o fechamento de 2025, a expectativa é avançar em um ritmo ainda mais forte, com até 20% de aumento na receita. E, para 2026, o plano é crescer 25%, a partir da execução de ações estruturadas para o período.
A nova plataforma 3.0 da companhia, que envolveu a participação de 350 profissionais, amplia a usabilidade e a segurança da ferramenta. A IA gera maior autonomia aos usuários e otimiza processos de gestão e governança. Para garantir uma infraestrutura robusta e segura, a solução utiliza a nuvem AWS.
Unificar informações, gerar insights estratégicos e disponibilizar formulários e gestão de contratos são algumas das funções do SoftExpert Suite 3.0, que potencializa a receita recorrente dos clientes ao expandir licenças e simplificar processos de vendas.
“Esse lançamento não é um evento isolado, mas parte de uma jornada de aprimoramento da experiência do cliente, novos produtos, automação inteligente e maior capacidade de integração — elementos que fortalecem nossa competitividade global e ampliam o valor entregue”, disse Josiani Silveira, CEO da SoftExpert, ao considerar a versão 3.0 como um dos principais pilares de aceleração na estratégia de expansão global.
Conquista de mercados no exterior
Neste ano, a empresa conquistou contas nacionais e internacionais nas indústrias automotiva, financeira, química e farmacêutica, com destaque para a Europa. Para 2026, vai reforçar a atuação no mercado latino-americano, com investimentos no México e entrada na Argentina. Também estão na mira a Arábia Saudita e o Sudeste Asiático, via Malásia, diversificando a atuação fora do Brasil. Para novas expansões, a empresa considera investimentos via aquisições e fortalecimento de caixa por meio de investidores privados.
“Seguimos valorizando o espaço nacional. No entanto, nosso propósito é superar e eliminar a dependência histórica do mercado brasileiro na geração de novos clientes, equilibrando a contribuição das unidades internacionais e ampliando a representatividade global da SoftExpert”, afirmou Silveira.
Clientes
Presente em mais de 50 países e com 12 subsidiárias internacionais, a SoftExpert tem em seu portfólio marcas como BRF, Nauterra (Gomes da Costa), Vivara, Atento, Sicredi e Engie.
Com processo de acompanhamento de fornecedores e controle de qualidade feito pelo SoftExpert Suite, ainda em sua versão anterior à 3.0, a Nauterra reduziu em 80% o descarte de matérias-primas e em 70% a gravidade das ocorrências oriundas de fornecedores, alcançando o marco de três anos consecutivos sem interrupções operacionais nas fábricas brasileiras em decorrência de problemas de fornecimento.
Com atuação em 77 países e mais de 5.000 colaboradores, a empresa de alimentos constatou a falta de padronização de processos entre os departamentos responsáveis pela gestão de performance de fornecedores. Enquanto algumas áreas concentravam análises por e-mail, outras consolidavam dados em planilhas.
“Além de gerar um obstáculo na avaliação do IQF (Índice de Qualidade do Fornecedor), essas ramificações dificultavam a leitura de informações para tomadas de decisões estratégicas”, disse Gilson Becker Costa, gerente de Desenvolvimento de Fornecedores e Compras Internacionais da Nauterra.
A Nauterra também utiliza a solução da SoftExpert no controle de documentos, auditoria, homologação de fornecedores, indicadores e planos de ação. A empresa ainda observou uma queda de 50% nas atividades manuais, resultado direto da automação dos processos.

