De acordo com um estudo global da Merz Aesthetics, maior empresa de medicina estética do mundo, que ouviu 15 mil adultos em nível global, 55% dos brasileiros se dizem confiantes na frente do espelho. No momento, o Brasil é o que mais realiza cirurgias plásticas e o vice-líder em procedimentos não cirúrgicos, de acordo com o último relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética.
Estas tendência refletem o bom momento que a Merz alcançou no Brasil em 2025, exatamente quando completou-se dez anos desde que a companhia fundada na Alemanha em 1908, com sede nos EUA, desembarcou no País: mesmo sem abrir os números locais de faturamento, a empresa tem observado um crescimento anual de dois dígitos nos últimos cinco anos consecutivos no mercado brasileiro.
“Para nós, este cenário representa uma grande oportunidade. Isso porque mais demanda significa mais abertura para tecnologias modernas, como as que oferecemos e um público mais consciente e interessado em qualidade, segurança e resultados duradouros. A busca por bem-estar, autoestima e tratamentos estéticos se manteve firme, o que ajuda a amortecer possíveis impactos macroeconômicos e sustenta o crescimento no nosso segmento”, disse Giovana Pacini, Country Manager da Merz no Brasil.
A executiva entende que o ano não foi positivo apenas em termos financeiros, mas também quando se fala de lançamentos de novos produtos e fortalecimento de imagem.
“Hoje somos a terceira maior filial da companhia em faturamento e líderes em seringas vendidas. Nosso bioestimulador Radiesse segue como número um em vendas no mercado. Também iniciamos um importante processo de transformação digital com o investimento no nosso e-commerce, que tem como objetivo aumentar a capilaridade do negócio e levar nosso portfólio para regiões onde a força de vendas não chega”, disse.
“O ano também marcou o lançamento oficial do Ultherapy® PRIME no Brasil, tecnologia que reforça nosso compromisso com ciência, segurança e naturalidade, princípios que sempre guiam nosso trabalho. Além disso, celebramos a chegada da Salma Hayek como embaixadora global, uma mulher que representa autenticidade e maturidade de forma inspiradora, totalmente alinhada ao propósito da marca”, comemorou Giovana.
Perspectivas para 2026
Ao entrar no 11º ano de atuação no Brasil, a Merz espera repetir o bom desempenho recente. “Estamos muito entusiasmados com os planos da Merz para 2026. Teremos lançamentos de novas linhas e evoluções de produtos já consolidados, além da apresentação de protocolos inéditos no IMCAS 2026, o maior congresso mundial de medicina estética, dermatologia e cirurgia plástica, que acontece em janeiro, em Paris”, disse Giovana, ressaltando ainda que o investimento atual em pesquisa e inovação em novos protocolos estéticos seguirá em torno de 15%.
A atenção dada a área de ESG também está no radar da companhia para 2026, onde a área deve ser tornar protagonista da cadeia de produtos. Embora algumas iniciativas tenham sido tomadas neste sentido, como a criação na bula digital, o não uso da cadeia fria em todo o portifólio, eliminação do uso de isopor nas embalagens e otimização de processos logísticos, a empresa quer mais: devem consolidar no ano que vem a otimizando das caixas de produtos, reduzindo o papelão, além buscar no País formas de descarte sustentável dos injetáveis.
O papel da diversidade
Giovana passou por empresas farmacêuticas do porte de Neoquímica e Galderma antes de transferir-se para a concorrente Merz, onde assumiu a liderança da área de marketing. Alguns anos depois, foi convidada pelo então presidente para assumir o posto no Brasil, confirmando uma das suas principais linhas de negócio da companhia alemã: a diversidade.
“Na Merz Aesthetics, temos orgulho de contar com 70% da força de trabalho composta por mulheres e 60% das posições de liderança ocupadas por nós. Esses números mostram progresso, mas também reforçam a responsabilidade de seguir intencionalmente criando oportunidades e ambientes onde as mulheres possam prosperar”, disse.
A tendência seguida pela Merz é uma característica do setor farmacêutico onde a representatividade feminina é mais sólida na comparação com outros mercados. A presença de mulheres em cargos de liderança nessa área cresceu 8% em 2025, segundo levantamento do Sindusfarma e LeaderShe.
De acordo com Giovana, houve um avanço consistente nos últimos anos em posições de liderança. “Esse movimento não acontece por acaso ele é resultado de muita competência, resiliência e, principalmente, de uma rede de apoio entre mulheres que vem ganhando força. A sororidade não é um conceito abstrato, ela se traduz em abrir espaços, compartilhar aprendizados e impulsionar outras mulheres a ocuparem lugares onde historicamente não estávamos”, disse a executiva.
“Hoje, é verdade que o caminho até a posição de CEO é um pouco menos árduo do que há cinco anos, mas ele continua desafiador. As barreiras existem, ainda que mais sutis. Por isso, seguimos comprometidas em pavimentar um percurso mais acessível, com desenvolvimento e para que as próximas gerações possam chegar mais longe e com menos renúncias. Na prática, isso passa por mentorias estruturadas, sucessões planejadas, decisões transparentes, autonomia para criar e segurança psicológica para errar e aprender”, afirmou Giovana.

