Bancos lideram o ranking das 10 marcas mais valiosas do Brasil

Enquanto o valor das 100 maiores marcas brasileiras cresce 2,7%, o setor bancário dispara e domina as cinco primeiras posições do ranking

Compartilhe:

Imagens: Fotomontagem

Apesar da dominância no topo do ranking, os grandes bancos seguem pressionados pela competição de fintechs

Apesar da dominância no topo do ranking, os grandes bancos seguem pressionados pela competição de fintechs

O valor total das 100 marcas mais valiosas do Brasil alcançou US$ 79,4 bilhões e cresceu 2,7% em relação ao ano passado, de acordo com o relatório Brazil 100 2025, do Brand Finance. O top 10 concentra cerca de 49% desse montante, evidenciando a forte concentração de valor nas principais marcas do País. O setor bancário segue como protagonista no ranking, ocupando as cinco primeiras posições. Mesmo com uma marca do setor financeiro a menos no top 100 este ano, o segmento registrou crescimento e o valor total das marcas de bancos subiu 10%. Entretanto, o Banco do Brasil e o Bradesco apresentou uma desaceleração no ritmo de crescimento, movimento que pode ser atribuído à expansão dos bancos digitais.

Os setores de varejo e de alimentos também se destacaram, com 16 e 13 empresas, respectivamente, entre as 100 marcas do ranking. Confira o top 10 das marcas mais valiosas do País:

  1.  Itaú

O Itaú manteve a liderança como a marca mais valiosa do País, com valor estimado em US$ 8,6 bilhões, alta de 3% em relação ao ano anterior.

A valorização reflete a forte presença no mercado financeiro, a confiança consolidada dos clientes e a amplitude de serviços oferecidos, além de um modelo de gestão eficiente e investimentos contínuos em digitalização, que reforçam a competitividade do banco.

O Itaú domina o topo do ranking com ampla margem, superando o segundo colocado em mais de US$ 3 bilhões em valor de marca.

2. Banco do Brasil

Mesmo na segunda posição, o Banco do Brasil registrou desaceleração. O valor da marca caiu 4%, para US$ 5,2 bilhões.

A retração reflete a pressão por modernização, a necessidade de atrair consumidores mais jovens e o aumento da concorrência de fintechs e bancos digitais, que vêm avançando de forma mais ágil no mercado.

3. Bradesco

O Bradesco também registrou queda em seu valor de marca. Em 2024, a estimativa recuou 6%, chegando a US$ 4,7 bilhões.

Embora continue sendo um dos bancos mais tradicionais do País, a desvalorização pode estar ligada à dificuldade de acompanhar o ritmo acelerado de transformação tecnológica observado entre seus concorrentes, além da intensificação da concorrência no setor bancário, especialmente com a expansão de bancos digitais.

 4. Nubank

O banco digital registrou um salto expressivo com crescimento de 195%, alcançando valor de marca de US$ 4 bilhões. O Nubank subiu dez posições no ranking, impulsionado por um modelo de negócios que prioriza experiência do cliente, produtos financeiros simples e totalmente digitais e uma conexão sólida com o público mais jovem e engajado. Todos estes fatores reforçam sua expansão e relevância no mercado.

 5. Caixa

A Caixa também registrou alta em seu valor de marca com crescimento de 28%, chegando a US$ 3,7 bilhões em 2024.

A expansão é impulsionada por sua atuação estratégica em habitação, pelo papel central na execução de programas sociais e pela forte presença nas comunidades. Soma-se a isso o avanço dos serviços digitais, que ampliou o acesso e fortaleceu a percepção de valor da marca.

6. Petrobras

Quebrando a dominância do setor bancário, a Petrobras aparece em sexto lugar no ranking, com aumento de 5% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 3,6 bilhões em valor de marca.

7. Localiza

A gigante do setor de aluguel de carros avançou 12% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 2,6 bilhões. Apesar do crescimento, manteve a mesma posição no ranking.

8. Vale

A Vale, gigante brasileira de mineração e metais, caiu para o oitavo lugar após uma retração de 18% em seu valor de marca, encerrando o ano com US$ 2,5 bilhões.

9. Vivo

A Vivo reforçou sua posição no setor de telecomunicações e registrou avanço de 26%, alcançando US$ 2,1 bilhões, o que lhe garantiu a nona colocação.

10. Sadia

Fechando o top 10, a Sadia consolidou seu desempenho no segmento de alimentos, com alta de 18% e também atingindo US$ 2,1 bilhões, mantendo-se entre as marcas mais fortes do País.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

ASSINE NOSSA NEWSLETTER E
FIQUE POR DENTRO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO MERCADO

    Quer receber notícias pelo Whatsapp ou Telegram? Clique nos ícones e participe de nossas comunidades.