O Dia do Médico é sempre uma oportunidade de reflexão sobre o papel desse profissional, que dedica sua vida a cuidar da saúde das pessoas. No caso da Unimed, essa data ganha ainda mais relevância: celebramos não apenas o exercício da medicina, mas também a força do modelo cooperativista, que permite ao médico ser, ao mesmo tempo, profissional de saúde, gestor e sócio do próprio negócio.
No Sistema Unimed, o médico cooperado ocupa um lugar único. Ele é o responsável direto pelo cuidado dos pacientes, mas também atua como protagonista na gestão de sua cooperativa. Participa das decisões estratégicas, influencia o futuro da organização e contribui para a construção coletiva de um sistema de saúde mais sustentável. Essa é uma diferença fundamental em relação a outros modelos do setor: em vez de ser apenas um prestador de serviços, o médico aqui é sócio, corresponsável e agente de transformação.
Esse arranjo fortalece a dimensão social e coletiva da medicina. Na Unimed, cada médico cooperado compartilha responsabilidades e benefícios com seus colegas, sempre tendo como prioridade o bem-estar dos pacientes e da comunidade. É um modelo que une autonomia profissional aos valores de solidariedade e ética, garantindo o equilíbrio entre sustentabilidade econômica, qualidade assistencial e impacto social positivo.
Os números demonstram a relevância desse protagonismo: hoje, o Sistema Unimed reúne mais de 118 mil médicos cooperados, o que representa cerca de 20% de todos os profissionais em atividade no Brasil. Essa rede sustenta a maior estrutura privada de saúde do País, com 340 cooperativas, aproximadamente 270 operadoras, mais de 169 hospitais próprios e mais de 36 mil prestadores credenciados, que juntos realizaram, em 2024, mais de 665 milhões de atendimentos, entre consultas, exames, internações e terapias.
Esse alcance mostra a força do modelo. Presente em nove de cada dez municípios brasileiros e responsável pelo cuidado de 20,9 milhões de pessoas, a Unimed é, ao mesmo tempo, capilar e próxima. Essa capilaridade só é possível porque o cooperativismo fixa médicos em diferentes regiões do País, inclusive em locais onde, muitas vezes, a saúde privada tradicional não chega. Ao mesmo tempo em que garante assistência de qualidade à população, o Sistema Unimed gera emprego, renda e desenvolvimento local: só em 2024, foram movimentados R$ 115 bilhões, dos quais R$ 96 bilhões foram destinados a médicos e prestadores, e o investimento social privado somou R$ 102 milhões.
Esse compromisso com a qualidade também é reconhecido por indicadores oficiais e internacionais. A Unimed lidera o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), avaliação da ANS, com 16 das 18 operadoras com nota máxima e 82 das 128 classificadas na faixa de excelência. Além disso, 20 hospitais próprios da marca figuram no ranking World’s Best Hospitals 2025, da Newsweek, um reconhecimento espontâneo de qualidade, segurança e boas práticas assistenciais.
Tudo isso reforça um ponto central: o protagonismo do médico cooperado é a essência do Sistema Unimed. Ao unir sua vocação de cuidar com a capacidade de decidir e construir coletivamente, o médico garante que o Sistema Unimed seja mais do que um grupo de operadoras de planos de saúde. É um movimento de transformação da saúde suplementar e das comunidades em que atua.
Esse protagonismo dos médicos cooperados é o que assegura a consistência e a relevância do Sistema Unimed ao longo de quase seis décadas. Temos um modelo que equilibra inovação, sustentabilidade e impacto social, com o médico no centro das decisões. É essa combinação que nos permite seguir como referência em qualidade assistencial, ampliar o acesso à saúde em diferentes regiões do País e contribuir para balizar as melhores práticas do setor no Brasil.
*Omar Abujamra Junior é presidente da Unimed do Brasil