A fintech Jeitto, aplicativo de crédito e consumo voltado principalmente para as classes C e D, encerrou o terceiro trimestre de 2025 com os melhores resultados de sua história, consolidando uma trajetória de crescimento sustentável e solidez financeira. A empresa registrou Ebitda positivo nos meses de agosto e setembro, resultado que reflete ganhos de eficiência operacional e aprimoramento na gestão de risco.
A receita bruta atingiu R$ 217,2 milhões, o que representa alta de 10% em relação ao trimestre anterior e de 5,6% na comparação anual. A carteira de crédito também avançou, com crescimento de 10,8% no trimestre e de 7,7% em doze meses, mantendo diversificação estável e qualidade consistente dos ativos. O indicador de rentabilidade, medido pelo Net Interest Margin (NIM), apresentou aumento expressivo de 56% frente ao terceiro trimestre de 2024 e de 150% na comparação anual, impulsionado pela redução do custo de funding e pela melhoria nos modelos de decisão de crédito. A fintech também registrou queda de 37% no índice de inadimplência inicial (First Payment Default) em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo um dos menores patamares de sua história.
Segundo Fernando Silva, CEO do Jeitto, os resultados simbolizam a maturidade do modelo de negócios da companhia. “Passamos a operar de forma lucrativa sem abrir mão do propósito de inclusão financeira, mostrando que é possível unir impacto social e disciplina de capital”, afirmou.
O ano de 2025 também marca um avanço importante na diversificação das fontes de financiamento do Jeitto. Em parceria com o Mercado Bitcoin, a fintech concluiu emissões de debêntures tokenizadas do e-Grana, sua linha de crédito digital mensal, totalizando R$ 360 milhões. As operações são lastreadas em recebíveis de crédito pessoal e distribuídas via blockchain, permitindo a participação de investidores pessoa física com aportes a partir de R$ 100.
Além disso, em parceria com a instituição financeira japonesa Credit Saison, listada na Bolsa de Tóquio, o Jeitto realizou uma emissão de R$ 37 milhões em debêntures voltadas ao fortalecimento do produto Jeitto Consignado, destinado a trabalhadores formais com desconto em folha.
De acordo com Gabriel Nóbrega, CFO do Jeitto, essas captações reforçam a estratégia de funding de longo prazo da companhia. “Estamos combinando eficiência financeira, inovação tecnológica e compromisso com a democratização do crédito, pilares que sustentam nosso crescimento e consolidam nossa presença no mercado”, afirmou.
