Grandes eventos do porte de Fórmula 1 e Olimpíadas estão no portfólio do Grupo DMDL, empresa voltada para o desenvolvimento, execução e gestão de projetos de engenharia e arquitetura em torno de infraestruturas permanentes e temporárias. Este ano, um novo evento entra para o hall de serviços prestados pela companhia: a tão esperada COP30 que ocorrerá em novembro em Belém do Pará, no coração da Floresta Amazônica. E é justamente este encontro, que reunirá líderes de todo o mundo, a mola propulsora que impulsionará os negócios do Grupo até o faturamento de R$ 1 bilhão, previsto para este ano.
Com mais de 25 anos de atuação em um setor historicamente dominado por multinacionais europeias e norte-americanas, o Grupo DMDL tem DNA brasileiro. Mais do que isso, com esta previsão de faturamento ele já consolida sua posição como um dos maiores expoentes mundiais da engenharia temporária e permanente, além de reforçar a liderança da empresa no Brasil como player especializado em execução e gestão de infraestrutura para grandes eventos globais.
Nos últimos meses, a empresa dedicou atenção especial a dois dos projetos mais desafiadores da marca: a Blue Zone, espaço onde acontecerão as mais importantes discussões da COP30, com 125 mil m² de montagem de overlays, e a construção de 19 mil m² do Hotel Vila COP, empreendimento que receberá delegações oficiais e chefes de Estado durante o evento. Para a COP30, o impacto já é visível. Segundo a diretora-executiva do Grupo, Fernanda Pila, somente os projetos da DMDL em Belém geraram mais de 800 empregos diretos, com expectativa de ultrapassar 2 mil pessoas envolvidas até novembro.
“A construção do Hotel Vila COP está movimentando consideravelmente a economia regional por meio da contratação de trabalhadores e contratos com mais de 240 empresas locais para a compra de materiais e prestação de serviços. Um exemplo disso é a aquisição de 840 toneladas de aço galvanizado e serviços de preparação de material, de fornecedor local”, detalhou.
Foram mais de 420 profissionais envolvidos na construção do Hotel Vila COP, um empreendimento de alto padrão, voltado para chefes de outros países, além de mais 500 empregos na Blue Zone.
Exportação de know-how e reconhecimento internacional
A expertise acumulada ao longo dos anos transformou o Grupo DMDL em referência internacional, como a execução das obras estruturais dos Jogos Olímpicos Rio 2016, da Copa do Mundo FIFA 2014, de 14 edições da Fórmula 1, além da Copa América 2019, do WorldSkills Brasil 2015, do Mundial Sub‑17 da FIFA e dos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023. A empresa já executou mais de 5 mil projetos em diversos países, adaptando soluções complexas a diferentes contextos culturais, climáticos e regulatórios.
Ainda de acordo com Fernanda Pila, os projetos do Grupo DMDL seguem padrões técnicos internacionais exigidos por entidades como Comitê Olímpico Internacional (COI), Organização das Nações Unidas (ONU), Federação Internacional de Futebol (FIFA) e Comitês Paralímpicos, abrangendo desde critérios de sustentabilidade até exigências rígidas de segurança estrutural e acessibilidade.
“As tecnologias e soluções de engenharia temporária de alta complexidade demonstram a capacidade do Brasil de oferecer serviços inovadores, atraindo parceiros e investidores internacionais. Cada evento é uma vitrine para o Brasil. Nossa missão é mostrar que a engenharia nacional tem competência técnica e capacidade de gestão para entregar projetos de escala global. A COP30 simboliza esse momento: entregas que combinam inovação, sustentabilidade e legado concreto”, disse Fernanda.
Como forma de reforçar sua estrutura e capacidade de gestão, o Grupo DMDL também pretende ampliar seu portfólio de contratos e já vem fechando novas parcerias estratégicas para 2026. Entre os projetos já confirmados está o atendimento à Petrobras, com projeto de montagem de estruturas temporárias previsto para os próximos 48 meses, consolidando a presença da empresa com a expertise de alta complexidade.
Também deve inaugurar no ano que vem uma usina fotovoltaica no Piauí com capacidade instalada de 100 MW, o suficiente para abastecer cerca de 150 mil residências ao ano. Segundo a empresa, o interesse pelo estado se dá pela alta irradiação solar no local, o que facilita este tipo de investimento voltado para energia limpa e compensação de carbono, o que deve ser usado em grandes eventos nos anos seguintes.


 
                                                         
                                                         
                                                        