Com 2025 caminhando para o último trimestre, a CI&T, especialista global em transformação tecnológica, já planeja um dos melhores anos da história recente da companhia: a projeção é de um crescimento de receita que pode chegar até 15%, enquanto a margem de EBITDA ajustado para o ano inteiro é estimada entre 18% e 20%. “Essas projeções refletem o bom desempenho do nosso modelo de negócio e a confiança em nossas ofertas e diferenciação, especialmente no cenário de rápido avanço da IA Generativa (GenAI), onde a CI&T se posiciona como uma referência global”, afirmou Leandro Angelo, sócio e vice-presidente LATAM da CI&T.
A empresa acompanha as melhores tendências do mercado de tecnologia para auxiliar os clientes a se inserirem no processo de transformação tecnológica. No Brasil, conta com cerca de 100 grandes marcas na carteira de clientes, divididas em 35% no setor financeiro, 21% em bens de consumo, 21% no varejo, 10% em tecnologia e telecomunicações, 8% em saúde e 5% em outros mercados. Ao longo dos últimos 30 anos, mais de mil empresas já recorreram às soluções da CI&T. Para Angelo, essa diversificação demonstra a solidez da atuação e reforça uma estratégia de expansão que tem garantido crescimento consistente ano após ano:
“O mercado de tecnologia no Brasil está em um momento de transformação. Apesar dos desafios macroeconômicos, vemos as empresas cada vez mais conscientes de que a inovação digital é essencial para a competitividade e diferenciação. Ganhará o jogo que dominar as experiências. A demanda por soluções que unam eficiência operacional, inteligência artificial e uma experiência do cliente superior tem crescido. A IA Generativa (GenAI), em particular, está mudando este jogo, permitindo não apenas inovar em escalas antes não viáveis financeiramente, mas também entregar experiências muito mais personalizadas”.
A América Latina, no primeiro semestre de 2025, representou aproximadamente 46% da receita global da CI&T. Angelo afirma que neste contexto, o mercado brasileiro tem papel estratégico, tanto pelo tamanho e relevância de sua economia, pelo celeiro de talentos e por ser, em suas palavras, um “pulmão de inovação”:
“O Brasil é um mercado prioritário para a CI&T. Seguiremos com o foco de investir no país em frentes como expansão de times multidisciplinares, aceleração do desenvolvimento de soluções de GenAI e no fortalecimento de parcerias. Estamos sempre atentos a oportunidades que possam complementar nossas capacidades e ampliar nosso impacto no ecossistema tecnológico brasileiro”.
Parceria com Grupo Porto como cartão de visita
Um dos melhores cases de sucesso da CI&T foi a parceria com o Grupo Porto para mudar a forma como times de tecnologia trabalham, somando IA. A atuação conjunta entre os dois times em diferentes contextos trouxe ganhos significativos na produtividade e qualidade das entregas de software realizadas: a Porto obteve ganho de 38% em eficiência nas entregas, economia de 18% no tempo previsto para as tarefas e ressignificação de alguns papéis nos times, garantindo ainda mais eficiência nas operações.
Além disso, o aspecto da qualidade técnica das soluções também foi um diferencial, não só em códigos novos, assegurando um patamar de engenharia com alto nível de automação de testes, observabilidade e outras boas práticas, como também a rápida resolução de 79 problemas de qualidade de código em sistemas legados em apenas um dia.
Soma-se a isso, uma evolução em outros aspectos nos sistemas legados de forma rápida e expressiva, aumentando a qualidade e reduzindo o volume de horas gastas em atendimento e resolução de incidentes: aumento de mais de 30% na cobertura de testes unitários e 17% em testes end-to-end (E2E), evidenciando a robustez do uso adequado de plataforma e método em ambientes complexos.
“A IA não está apenas otimizando tarefas, ela está transformando o papel dos desenvolvedores, dando a eles mais espaço para atuar de forma estratégica. O que estamos construindo junto com os nossos clientes é habilitar o potencial da Inteligência Artificial para combiná-la com a humana e alcançar resultados reais”, ressaltou Marcos Fernandes, diretor executivo (CTO) da CI&T.
