A Núclea, tech company de soluções de infraestrutura em transações digitais e inteligência de dados, e a AmFi, plataforma que combina a expertise das finanças tradicionais com a eficiência do blockchain, registraram um aumento de 76,4% no número de duplicatas tokenizadas nos últimos quatro meses, chegando a R$ 300 milhões desde agosto de 2024. Até fevereiro, quando foi feita a última medição, o valor era de R$ 170 milhões.
As empresas anunciaram a primeira tokenização de duplicatas do país no ano passado, permitindo que investidores da financeira pudessem incluir em sua carteira de investimentos parcelas desse ativo hospedado na Núclea Chain, garantindo segurança e acessibilidade aos clientes. Ao todo, foram tokenizados mais de 30 mil contratos, todos com registro na rede blockchain.
A tecnologia permite o desmembramento e garante que o ativo não será registrado em outras plataformas. Dentro da blockchain da Núclea, que opera em uma rede DLT (Distributed Ledger Technology) de forma permissionada e com alta privacidade, a duplicata continua sendo lastreada com segurança.
“Esse crescimento mostra que o mercado está aquecido e entendendo os benefícios da tokenização como instrumento de eficiência, segurança e acessibilidade. Estamos falando de um modelo que combina a robustez do sistema financeiro tradicional com a inovação da tecnologia blockchain, permitindo não apenas o registro seguro dos ativos, mas também a democratização do acesso a esse tipo de investimento”, afirmou Rodrigo Furiato, vice-presidente de Negócios da Núclea.
Outra vantagem da tokenização é a democratização do acesso a esse tipo de investimento. A plataforma da Núclea permite que a AmFi fragmente e comercialize frações da duplicata, possibilitando que clientes adquiram uma cota daquele crédito mesmo sem dispor do valor total, recebendo os rendimentos proporcionais — o que aumenta a liquidez do produto.