A Monkey, maior marketplace de antecipação de recebíveis da América Latina, acaba de dar mais um passo rumo à consolidação de sua presença internacional. Após estabelecer operações no Brasil, Chile e Estados Unidos, a fintech brasileira chega agora ao México com a missão clara de ampliar a liquidez das pequenas e médias empresas locais por meio de sua plataforma digital.
Desde a sua fundação, em 2016, a Monkey já movimentou mais de R$ 100 bilhões e se tornou referência em soluções financeiras inteligentes e escaláveis. Seu diferencial está na dinâmica de leilão reverso de recebíveis (quando os bancos fazem as melhores ofertas em taxas): um ecossistema digital que conecta grandes empresas, seus fornecedores e instituições financeiras, promovendo a competição entre os bancos para oferecer as melhores cifras. Resultado? Redução de até 70% nos custos de antecipação para PMEs e capital de giro mais acessível.
“A plataforma nasceu com vocação global e capacidade de se adaptar a diferentes mercados”, afirmou Gustavo Muller, CEO e cofundador da Monkey. “A expansão para o México é um movimento natural, especialmente porque já temos grandes clientes com atuação internacional, como Braskem, Gerdau, CMPC e Saint-Gobain, com operações ativas no país.”
Na prática: mais crédito, menos sufoco
Em mercados emergentes, a escassez de capital de giro é uma das maiores dores das PMEs. Foi justamente pensando nisso que a Monkey desenvolveu sua solução voltada para fornecedores. E os impactos são reais.
Valter Rodrigues, aposentado e representante da MecLUB — empresa especializada em serviços de manutenção — conhece bem o alívio que a plataforma pode proporcionar. “Antes, o dinheiro só caía quase 90 dias depois do serviço: 30 dias para processar a nota, mais 60 para o pagamento. Mas os fornecedores e funcionários não podem esperar. Com a Monkey, em duas ou três horas o valor já está na conta. Isso evita que a gente entre no vermelho”, disse.
Cristiane Antunes, da CLM Medicina do Trabalho, adotou a plataforma em meio à pandemia, quando os prazos de pagamento se estendiam até 120 dias. A solução ajudou a manter a operação de pé — e mais do que isso: possibilitou novos negócios. “Ela nos deu fôlego para implantar contratos grandes, que exigem mais capital inicial. Somando tudo, economizamos mais de R$ 80 mil com as taxas mais competitivas da Monkey”, afirmou.
Tecnologia e inteligência a serviço do crescimento
Para a CMO da Monkey, Gabriele Iada, ainda há um tabu no mercado quando se fala em antecipação de recebíveis. “Muitos enxergam como um sinal de aperto financeiro. Nosso papel é mostrar que, quando usada estrategicamente, essa ferramenta vira uma alavanca de crescimento. Permite negociar melhores contratos, investir com mais eficiência e dar mais estabilidade à operação.”
Hoje, a plataforma reúne mais de 100 instituições financeiras no Brasil e tem 67% da base financiada formada por pequenas e médias empresas. Os setores que mais utilizam o serviço são alimentos (19%), papel e celulose (12%), petroquímica (12%), construção civil (10%) e agronegócio (3%).
Com a chegada ao México, a Monkey segue fiel ao seu propósito: democratizar o acesso ao crédito, ampliar a competitividade e abrir caminho para um novo ciclo de crescimento nas economias latino-americanas.