A excelência que há décadas é sinônimo de cuidado agora chega à sala de aula. A Faculdade Sírio-Libanês lançou ontem (22) sua graduação em Medicina — um curso que já nasce com nota máxima do Ministério da Educação (MEC), ampla infraestrutura e um corpo docente experiente: 98% dos professores são doutores, com média de 17 anos de experiência clínica e 9 anos dedicados ao ensino. Segundo o diretor Raul Cutait, o objetivo é elevar o nível da formação médica no País. “Nos últimos 20 anos, dobrou o número de faculdades de medicina no Brasil, sem que a qualidade fosse levada como prioridade”, afirmou Cutait ao BRAZIL ECONOMY. “Nossa proposta é exatamente essa, de formar profissionais de altíssimo nível.”
O evento de inauguração teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, do Ministro da Educação, Camilo Santana, do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e do secretário de Saúde de São Paulo, Eleuzes Paiva. “Essa graduação materializa nosso compromisso com uma medicina inovadora, acessível e, acima de tudo, humana”, acrescentou Cutait. “Estamos formando profissionais com excelência técnica e sensibilidade social para transformar vidas e sistemas de saúde.”
Com 100 vagas por ano e duração de seis anos (12 semestres), o curso oferece uma formação de ponta, que já começa com um diferencial: desde o primeiro semestre, os alunos vivem na prática o que aprendem na teoria. A integração acontece tanto em um dos melhores hospitais privados da América Latina quanto em unidades do SUS — incluindo o Hospital Regional Rota dos Bandeirantes, em Barueri, gerido pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL).
A grade curricular vai além do básico. Ao lado das disciplinas clássicas da Medicina, o aluno terá acesso a conteúdos de empreendedorismo, inovação, saúde digital, análise de dados e até mindfulness. E, para personalizar ainda mais a jornada acadêmica, o estudante pode escolher trilhas temáticas conforme suas aspirações profissionais — sempre com o suporte de mentores especializados.
“Estamos formando médicos com pensamento crítico, visão sistêmica e foco na sustentabilidade dos sistemas de saúde”, explica Fernando Ganem, diretor-geral do Sírio-Libanês. “Nosso estudante será um agente de mudança, preparado para atuar de forma interprofissional, empática e tecnicamente impecável.”
E isso se reflete no currículo. A metodologia pedagógica integra saberes e aplica conceitos em situações reais desde os primeiros períodos, com um modelo baseado em competências alinhadas a padrões internacionais — o que facilita parcerias e intercâmbios com instituições como a Universidade de Coimbra (Portugal) e a Charles University (República Tcheca).
A infraestrutura também impressiona. Localizada a poucos passos da Avenida Paulista, a sede da Faculdade tem mais de 9 mil m² distribuídos em salas de aula modernas, áreas de convivência, biblioteca e laboratórios de última geração. O destaque vai para o Centro Clínico Hiperrealístico, equipado com leitos e estrutura hospitalar realista, permitindo simulações de alta fidelidade que aproximam o estudante do cotidiano da prática médica.
Nos laboratórios de Morfoconexões, os alunos mergulham na anatomia com auxílio de tecnologias como a mesa Sectra, o software Visible Body e sistemas de realidade aumentada — ferramentas que tornam o aprendizado mais interativo e eficiente.
Mesmo com toda essa estrutura, a Faculdade Sírio-Libanês quer ir além da excelência técnica. Com mensalidades compatíveis com a média do mercado e 10% das vagas destinadas a bolsas integrais, a instituição aposta na equidade como parte de sua missão. “Queremos que todos tenham a chance de se tornarem grandes médicos”, reforçou Ganem.
O novo curso soma-se às outras quatro graduações já oferecidas pela instituição — enfermagem, psicologia, fisioterapia, medicina e biomedicina — e expande a atuação educacional do Sírio-Libanês, que já soma mais de duas décadas formando profissionais por meio de especializações, residências, cursos livres e programas de pós-graduação.
E mais: os alunos poderão participar ativamente da pesquisa científica conduzida pelo Sírio-Libanês, que soma mais de 3.800 estudos publicados e 100 mil citações em revistas acadêmicas de prestígio nas últimas duas décadas.
“Mais do que preparar médicos, queremos formar líderes humanizados, movidos pela ciência, pela inovação e por um desejo genuíno de cuidar”, afirmou Ganem.