Entre os dias 14 de junho e 13 de julho, a Fifa promove, nos Estados Unidos, o Super Mundial de Clubes, com a participação de 32 times de todos os continentes. É um marco na história do futebol. Às vésperas da competição, nos dias 11 e 12 de junho, a Confut USA, braço americano da empresa Confut, realiza um evento no Hilton Downtown, em Miami, mesma cidade onde ocorre a abertura do campeonato. É um marco na história da companhia, que promove a feira pela primeira vez em solo americano. Enquanto craques como Messi e Vini Jr. vão desfilar seus talentos dentro de campo, fora dele, a Confut atuará para gerar negócios B2B.
“Estamos unindo especialistas para explorar como podemos transformar o potencial da indústria do futebol em realidades comerciais”, disse ao BRAZIL ECONOMY Arthur Lobo, idealizador e CEO da Confut.

Durante o evento, são realizados debates, espaços de aprendizagem, networking e estímulo a negócios no futebol. “Em um mundo onde o esporte se entrelaça cada vez mais com o mundo dos negócios, a Confut se destaca como um catalisador essencial para a criação de oportunidades no setor esportivo nos Estados Unidos”, afirmou o executivo.
Além da Confut USA, serão realizadas outras duas edições importantes. Uma ocorrerá de 26 a 28 de agosto, em São Paulo (Arena Pacaembu, onde os vestiários serão transformados em salas de reunião), e outra de 2 a 4 de dezembro, em Pernambuco.
De forma geral, a Confut disponibiliza estandes para exposição de marcas, espaços VIPs para negócios e networking, matchs virtuais e presenciais, além de palestras de especialistas que mostram cases e possibilidades de gerar receitas no mundo da bola.
Há ainda parcerias de mídia, com a promoção de podcasts e a participação de convidados, empresários e speakers, além da cobertura de grandes veículos de comunicação, que entram como partners.
Oportunidades
Na prática, a Confut conecta quem quer vender com quem quer comprar ou fazer parcerias na indústria do futebol, que vai muito além do jogo dentro de campo, dos torcedores nas arquibancadas, dos patrocínios aos clubes e da contratação de jogadores. A empresa teve participação, por exemplo, na conexão entre a fabricante de material esportivo Volt e o clube Fortaleza.
Para Fábio Wolf, sócio-diretor da Wolf Sports e especialista em marketing esportivo, no futebol existem muitas oportunidades que não são aproveitadas por falta de relacionamento entre as empresas. E iniciativas como a da Confut agregam valor ao ecossistema. “É fundamental que existam promotores para conectar empresas, startups, clubes e outras instituições que fazem parte do esporte. Muitos negócios são fechados dentro dessas feiras, como a Confut”, disse Wolf, que atua na captação de contratos envolvendo profissionais do esporte.
O último relatório da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) que mostra uma espécie de PIB (Produto Interno Bruto) do esporte foi divulgado em 2019, com dados de 2018. Segundo o estudo Impacto do Futebol Brasileiro, formulado pela EY do Brasil, a cadeia produtiva do futebol brasileiro tinha participação de 0,72% no PIB nacional, movimentando R$ 52,9 bilhões naquele ano e gerando 156 mil empregos.
A receita dos 30 maiores clubes do país naquele período foi de R$ 8 bilhões — apenas 15% de tudo o que gira no entorno do futebol.