A joia da Positivo: área de pagamentos dobra de tamanho e lança maquinona no varejo

Empresa foi pioneira no Pix por aproximação, que começa nesta sexta-feira, e vai lançar também um totem para pedidos e pagamentos para os setores farma e food

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Imagens: Divulgação

Norberto Maraschin, VP de Negócios de Consumo da Positivo Tecnologia: momento de expansão e fortalecimento

Norberto Maraschin, VP de Negócios de Consumo da Positivo Tecnologia: momento de expansão e fortalecimento

São vários os apontamentos sobre a área de Pagamentos da Positivo Tecnologia no último balanço da empresa, sobre os resultados referentes a nove meses de 2024. Todos positivos, com o perdão do trocadilho. “Os principais impulsionadores foram o segmento de consumo, que continua a recuperar, e o segmento de Pagamentos”, frisou um trecho do relatório. “Em soluções de Pagamento, reportamos um salto significativo na receita com boas margens”, destacou outra parte, ao citar ainda que a essa linha de negócio continua “a consolidar nossa posição no Brasil como parceiro preferencial dos maiores adquirentes”. Não é para menos.

O segmento de Pagamentos praticamente dobrou de tamanho de janeiro a setembro em receita (+97%), na comparação com o mesmo período do ano anterior, com R$ 306 milhões em faturamento, dos R$ 3 bilhões em vendas totais. A área já responde por 10% da receita da companhia. Em 2023 a representatividade era de 5,6%, em 2022 de 3,7% e em 2021 o setor praticamente não existia.

Enquanto isso, a linha de negócios de computador vem sofrendo quedas. A receita nos nove meses de 2024 foi de R$ 1,3 bilhão, 1,5% menor que no ano anterior. Em 2023, de janeiro a setembro, o faturamento em computadores foi de R$ 1,32 bilhão, 36,8% a menos do que no mesmo intervalo de 2022.

Positivo possui cerca de 70% de market share no Brasil entre a 3 milhões de maquininhas inteligentes no mercado
Positivo lidera o market share no Brasil entre a 3 milhões de maquininhas inteligentes no mercado

Seguir nesse ritmo – com os projetos e as nuances do mercado favoráveis como estão –, a área de Pagamentos será uma das mais relevantes da Positivo. O caminho para que isso ocorra está sendo asfaltado e o segmento dentro da corporação está sendo tratado como uma joia.

“Estamos em um momento de expansão e fortalecimento no mercado, impulsionada pela nossa capacidade de desenvolver inovação por meio de tecnologias acessíveis e eficientes”, disse Norberto Maraschin Filho, vice-presidente de Negócios de Consumo da Positivo Tecnologia. “Com um portfólio em constante evolução, buscamos oferecer soluções que garantam mais segurança, agilidade e inovação para os clientes, sempre alinhados às tendências do setor e às necessidades do varejo brasileiro”, acrescentou.

A empresa possui a liderança de market share no Brasil entre as 3 milhões de maquininhas inteligentes – aquelas que além de pagamentos também tiram pedidos de clientes em restaurantes, possuem biometria e outros serviços agregados. No País, as três maiores adquirentes e seis das oito maiores subadquirentes são clientes da Pagamentos Positivo. E a companhia acabou de finalizar uma operação com cliente da Argentina.

Essa penetração no mercado deixou a companhia em uma boa posição para pensar junto com os parceiros em nova soluções, antecipando tendências. Por exemplo, na questão do Pix por aproximação, que começa nesta sexta-feira (28), conforme regulamentação do Banco Central.

A área de Pagamentos da Positivo trouxe essa tecnologia para seus clientes e o BC definiu como padrão de mercado. A empresa trabalha junto às instituições financeiras nessa inovação desde meados do ano passado. E atualizou os softwares de suas 2 milhões de maquininhas de forma remota. “É mais uma ferramenta que vai transformar muito rapidamente o comportamento dos pagamentos brasileiros”, vislumbrou

PRESENTE E FUTURO

E qual a aposta para o futuro da área de Pagamentos Positivo? Bom, podemos falar de presente. A partir do mês que vem serão colocadas em funcionamento milhares de totens inteligentes de pagamentos, as chamadas “maquinonas”. Principalmente nos setores de farmácia e de alimentos.

A estimativa é de que até o fim deste ano esses equipamentos estejam em cerca de 100 mil pontos de venda espalhados pelo País.

Fernando Otani, diretor de soluções de Pagamento da Positivo Tecnologia: aposta em integração
Fernando Otani, diretor de soluções de Pagamento da Positivo Tecnologia: aposta em integração

São diferentes dos totens atuais de autoatendimento que só fazem pedidos de refeições, por exemplo, como uma maquininha acoplada nele. Nas maquinonas da Positivo a ferramenta de pagamento está embutida no sistema. “Temos apostado em soluções integradas”, afirmou o Otani.

Essa opção de várias soluções em um único dispositivo tem fundamento operacional e econômico. Primeiro porque permite escalar produtos em um País com cerca de 5,5 mil municípios, com toda diversidade que esse cenário acarreta. E também para não gerar muitos casos de suporte. “Não pode ter muito help desk, por isso não pode haver muitos equipamentos conectados a outros. Tem de ser um único equipamento com várias funções”, explicou o executivo.

Há, inclusive, possibilidade de pagamentos por biometria por digital, por palma da mão ou facial – e nestes casos, sim, estamos falando de futuro. “Temos investido esforços nos meios de biometria para deixar nossos dispositivos prontos para adoção”, disse o diretor, ao enfatizar que a biometria facial no Brasil é um case global, em especial pelos avanços nos aplicativos de bancos e do governo brasileiro, que possuem essa interface como meio de autenticação.

Assim a Positivo faz suas apostas em meios de pagamento. Para os clientes terem uma jornada mais fluída e a companhia incrementar seu faturamento.

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