No universo da moda e dos acessórios, onde cada peça conta uma história, a grife brasileira Gumi surge como um símbolo de conexão, amizade e expressão pessoal. Criada pelas sócias Shoko Mori e Rafaela Breviglieri, a marca combina influências culturais do Japão e do Brasil para oferecer colares, brincos, straps e alças feitos artesanalmente, carregando autenticidade e afeto em cada detalhe. A Gumi nasceu da fusão entre a delicadeza asiática e a vibrante energia latino-americana. Segundo as fundadoras, cada peça vai além da função de acessório: é um meio de expressão e conexão, seja para presentear alguém especial ou para compor um look moderno e cheio de personalidade. “Queremos inspirar quem valoriza amizade, alegria e autenticidade. Se você tem alma colorida e gosta de se expressar, a Gumi é para você”, afirmam as sócias.
Tanto importante quanto inspiração e propósito são os números potenciais por trás da marca. O mercado brasileiro de joias e semijoias tem apresentado um crescimento expressivo nos últimos anos. De acordo com a consultoria Mordor Intelligence, o setor registrou um faturamento estimado de US$ 3,59 bilhões em 2024, com projeção de alcançar US$ 5,34 bilhões até 2029, crescendo a uma taxa anual composta (CAGR) de 8,31%.
Dentro desse contexto, o segmento de acessórios artesanais tem se destacado, impulsionado por consumidores que buscam peças autênticas, feitas à mão e que reflitam sua individualidade. Entre os fatores que impulsionam esse crescimento, destacam-se a demanda por inovação e personalização – já que o público busca acessórios diferenciados, alinhados às tendências de moda e que expressem identidade própria – e a expansão do comércio eletrônico, porque a digitalização tem sido uma grande aliada para novas marcas, permitindo que alcancem um público mais amplo por meio de plataformas online.
Uma história que começou com uma pulseira
A semente da Gumi (www.gumistudio.com.br) foi plantada de maneira inusitada: durante um show da cantora Taylor Swift. Shoko e Rafaela, que já compartilhavam uma grande afinidade, redescobriram o poder das miçangas ao trocarem pulseiras no evento. Esse momento despertou uma memória afetiva e o desejo de transformar essa troca simbólica em um projeto cheio de significado. “Desde pequena, sempre adorei DIY. Costumava fazer roupas para minha Barbie e, depois, para mim mesma, com a ajuda da minha avó. No show da Taylor Swift, a Rafa e eu fizemos pulseiras de miçanga, e isso me fez lembrar o quanto eu amava criar. Voltei a fazer peças para mim e o nosso rolê virou noite de miçangas, tomando vinho e soju. E daí nasceu a ideia de criarmos uma marca juntas”, conta Shoko Mori.
A proposta da Gumi é levar cor, afeto e personalidade ao dia a dia das pessoas, misturando elementos que representam tanto o Brasil quanto o Japão. “Quero trazer um pouco da cultura japonesa e misturá-la com as cores vibrantes e radiantes do Brasil através dos nossos acessórios. Essa fusão é o que nós somos, representa nossa amizade e tudo que vivemos juntas desde que nos conhecemos”, destaca Shoko.
As mentes criativas por trás da grife
A Gumi reflete a trajetória de suas fundadoras. Shoko Mori, de 33 anos, nasceu e cresceu em Tóquio, no Japão. Sua conexão com o Brasil começou em 2012, quando veio ao País como intercambista e se encantou pela cultura e pelo calor humano dos brasileiros. Atualmente, ela trabalha como produtora audiovisual, criando documentários sobre o Brasil para emissoras japonesas. Seu olhar delicado e criativo é um dos pilares da identidade da Gumi.
Já Rafaela Breviglieri, de 29 anos, construiu sua carreira no universo do branding e da publicidade. Atualmente, é gerente de branding na fintech Monkey e tem passagens por grandes agências como DPZ, Neogama e W3haus. Desde criança, sempre esteve ligada à arte, explorando diferentes formas de expressão, do teatro ao Carnaval de São Paulo. Seu espírito vibrante e seu olhar inovador para o design são essenciais para o conceito da Gumi.
“A Gumi nasceu para fazer as pessoas brilharem, adicionando cor, personalidade e pequenos detalhes que fazem toda a diferença. Acreditamos na moda como forma de expressão e queremos inspirar quem valoriza amizade, alegria e autenticidade”, explica Rafaela.
Apesar dos desafios de empreender no Brasil, especialmente em um mercado competitivo como o de acessórios, Rafaela vê a Gumi como uma aposta promissora. “Empreender nunca é fácil, ainda mais no Brasil. Mas essa é a nossa aposta, e eu e a Shoko acreditamos no que criamos e na mensagem que queremos transmitir com a marca.”
Mais do que um negócio, a Gumi representa um estilo de vida e uma filosofia baseada em conexões autênticas e na valorização de pequenos detalhes que fazem a diferença, segundo as sócias. Hoje, a principal plataforma de exposição da empresa é o Instagram (https://www.instagram.com/gumi__studio). “Cada acessório é pensado para ser um símbolo de alegria, afeto e identidade”, afirmou Rafaela. Com o propósito de inspirar e conectar pessoas por meio da moda, a marca segue conquistando espaço no universo dos acessórios, levando um pouco do Japão e do Brasil para quem busca expressar sua individualidade de maneira única e especial.
